People Marketing: entenda o que é

Acertar o público-alvo sempre foi o objetivo do marketing digital. Com a tecnologia cada vez mais avançada, podemos otimizar nossos processos, de forma mais rápida e eficiente, mas no meio desses conceitos, onde está o cliente? E como oferecer o que ele realmente precisa? É aí que entra o people marketing.

A técnica da segmentação sempre foi a base  para acertar o seu público . Esse conceito define que categorizar as pessoas de acordo com o sexo, idade e local é a chave para uma venda de sucesso. Mas estamos esquecendo de um fator ainda mais importante: o cliente.

Oferecer mais do que uma ótima experiência para quem está em contato com sua empresa é muito importante. Saber quais interesses o seu cliente tem e como você pode usar isso ao seu favor para fechar uma venda, é a prioridade do people marketing. 

Quer entender mais sobre o assunto e aprender como aplicar esse conceito poderoso no seu negócio? Então continue a leitura desse artigo e tire todas as suas dúvidas.

O que é people marketing?

Esse conceito foi disseminado por meio da empresa responsável pela plataforma de automação Social Miner. Consiste em colocar o cliente como centro do seu negócio. Para o marketing “clássico” é o P mais importante entre os 4P’s - Pessoa.

A principal estratégia do people marketing é entender o seu público, é pensar além do vender e, sim, saber quem está comprando. Ir a fundo nas suas interações com sua marca, coletando informações preciosas e detalhes — que muitas vezes são vistos como sem importância — para saber como você pode abordá-los com precisão. É tornar seus processos cada vez mais humanizados.

Por que investir em people marketing?

De acordo com as pesquisas feitas pela Social Miner, com essa metodologia os negócios são capazes de entender as expectativas individuais dos consumidores, otimizando a taxa de clique (CTR) em 30% e a conversão em até 3,5 vezes mais, além de efeitos como:

• automatizar a entrega de campanhas personalizadas;
• mapear dados de navegação do seus usuários;
• assimilar perfis de consumo ultra segmentados;
• identificar os usuários do seu blog ou site;
• campanhas com dobro de aberturas.

Quem realmente se deu bem com essa técnica?

Como prova de alguns resultados, podemos citar sites como a Passarela.com.br, e-commerce de vestuários em geral que ao aderir uma escrita mais personalizada e humanizada em CTA’s de notificação no facebook aumentou sua taxa de cliques em 20%.

A empresa ASUS, produtora de aparelhos eletrônicos competitivos no Brasil foi capaz de desempenhar altos picos de interesse em campanhas nas redes sociais simplesmente utilizando uma forma mais eficaz de chegar até o possível comprador. Sem contar com os 60% de leads cadastrados em seus pontos de conversão.

De acordo com a consultoria McKinsey, 75% do que é assistido na Netflix e 35% das compras na Amazon são resultados dos algoritmos gerados pela segmentação específica que o people marketing proporciona.

Por trás de todos os dados estão pessoas com características e motivações diferentes, em que cada comportamento é particular. Com essas análises de dados é possível entender que a criação de segmentação gera ações cada vez mais autênticas e contextualizadas.

Qual a importância do people marketing hoje?

Em uma época em que a automação produz otimização e, assim, economiza tempo. Os clientes estão cada vez mais interagindo com robôs, mesmo que o conteúdo seja de ótima qualidade, seu público pagará também pela qualidade no serviço. Uma boa experiência além de gerar uma boa venda, gera uma forte fidelização.

Vamos pensar em uma empresa de cosméticos com vários segmentos, há uma base grande e interessada em vários produtos diferentes, faz sentido enviar newsletter de maquiagens para o Lucas que está navegando na sua sessão de produtos para acne?

Essa ultra segmentação produzida com o histórico de navegação dos seus visitantes, possibilita a precisão nos seus contatos. Pensar em criar uma base de pessoas mais do que uma base de e-mails faz com que você acerte o objetivo de todo marketing: entregar o produto certo, no momento certo, para a pessoa certa.

O people marketing na prática!

Passo 1: entender a jornada de compra

Para começar a aplicar essa metodologia, primeiro precisamos pensar e entender como funcionará as etapas da jornada de compra do seu cliente. Podemos afirmar que ele passará por 4 etapas:

• consideração: o consumidor tem um problema mas não sabe ao certo como resolver. Aqui as empresas devem contar histórias que ajudem o potencial comprador a identificar o problema. Aproveite para usar uma linguagem mais empática e afetiva. Estudos mostram que os artigos para essa etapa podem performar até 17% melhor.
• avaliação: ao chegar aqui, seu cliente já identificou a situação em que ele se encontra e procura maneiras de solucionar o problema. Sua empresa deverá estar disponível a mostrar o desempenho dos seu produtos para que ele consiga qual é a melhor opção. Adicione informações relevantes do produto que seus resultados bons podem ter um aumento de 23%.
• conversão: nesta etapa é fundamental a oferta de benefícios financeiros. 60% dos casos onde a oferta ocorre, a conversão é finalizada com sucesso já que nessa etapa o seu lead já está decidido a realizar a compra e solucionar seu problema, ele só precisa de um pequeno empurrão.
• retenção: se você soube investir em proporcionar uma experiência do usuário de alta qualidade, seu novo cliente está pronto para se tornar embaixador da sua marca. Nada melhor do que oferecer ao Lucas que comprou seu sabonete para acne um desconto ou amostra do gel secativo. Além de ele ser fidelizado, ele se tornará um poderoso aliado para a divulgação da sua marca.

Passo 2: criar uma base de pessoas

Para um people marketing bem sucedido temos que manter em mente que por trás dos dados, existem pessoas!

Proporcionar cadastros bem sucedidos no seu site vai possibilitar que sua marca vá além, já que você terá uma gama de informações como nome, e-mail, sexo, telefone, idade, entre outros fatores que ajudará você a direcionar suas campanhas da melhor maneira possível.

Sempre acompanhe mês a mês taxas como as de conversão e rejeição para certificar que está tudo ocorrendo da melhor forma, ou ajustar algum ponto da estratégia. Muitas vezes mudar uma palavra faz total diferença.

Passo 3: entender o interesse do usuário

Monitore muito! Para essa etapa ser bem-feita você precisa monitorar o seu usuário em todas as suas navegações. É nesse ponto que você vai entender o objetivo do seu visitante com a sua marca. 

Tome cuidado! Você precisa entender o que oferecer e como oferecer sem causar um desconforto. Lembra do Lucas? Você precisa oferecer a ele aquele sabonete anti acne. Mas e se ele já comprou? Então não pense em mandar um e-mail para ele comprar um produto novamente, não se a compra foi recente. Isso em uma loja física seria totalmente estranho, assim como em um contato online.

Com uma plataforma automática que seja capaz de cruzar os algoritmos, você enviará aquele e-mail humanizado que comentamos para quem realmente só está precisando daquele empurrãozinho para finalizar a compra.

Defina métricas! Para um e-commerce por exemplo, essa etapa deve ser baseada com as taxas de carrinho abandonado ou com taxas de compras e recompras.

Passo 4: falar de forma humanizada 

Nesse momento a palavra-chave é humanizar a comunicação. Mostre que há realmente um diálogo entre sua marca e o seu cliente. Conheça a forma como seu público se comunica, como eles se relacionam? Usam gírias? Quais? Escreva como eles e eles se identificarão.

Observe as taxas de abertura e as taxas de clique nessa etapa. Elas estão ligadas ao seu entendimento e contato com o público.

Ao final dessas etapas você verá que o people marketing proporcionará um aumento nas vendas e taxas de conversões do seu negócio.

Para dar dicas de como você pode divulgar sua empresa nas redes sociais, criamos um artigo completo de como você pode usar hashtags para destacar a sua empresa.